29 de outubro de 2007

inveja

Inveja

Independentemente do nome que você dê: inveja, olho gordo, seca pimenteira - o sentimento é o mesmo.

Se perguntarmos a 10 pessoas se elas são invejosas, talvez 11 respondam que não, pois temos a tendência de supor que os outros são invejosos, não nós. Por isso reflita sobre essas questões:

Você sentiria inveja do garoto aprendiz que acabou de ser admitido na empresa e anda perdido de um lado para o outro, pagando o mico de principiante?

Sentiria inveja do velhinho australiano que quase ao apagar da última velinha, ganhou o prêmio Nobel por descobrir as propriedades nutritivas das patas do rinoceronte?

Provavelmente não. Sabe por quê? Porque invejamos os que nos são iguais.

Tanto o boy como o velhinho cientista são avaliados num nível tão distante de inferioridade ou de superioridade aos nossos olhos que não consideramos iguais a nós.

Sentimos inveja daqueles que almejam os mesmos objetivos que nós, e não daqueles que estão com a cabeça voltada para outros horizontes. Daqueles que venceram com facilidade nas situações em que fracassamos, ou tivemos que fazer muito sacrifício para atingir o mesmo resultado, não daqueles que fracassaram nas situações em que nos tornamos vencedores. Daqueles que conseguiram vantagens que um dia foram nossas, ou que julgamos que deviam nos pertencer, e não daqueles que obtiveram benefícios que nunca aspiramos a possuir.

Por isso, se, por acaso, começar a criticar alguma pessoa sem nenhum motivo, faça uma boa reflexão para descobrir se não está possuído do sentimento de inveja.

(texto adaptado da Revista Vencer deste mês)
bom dia e boa semana cheio de alegrias
beijos
dr x

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