26 de outubro de 2014

travessos




Fazer de nós, travessos
E sem juízo
Seu sorriso, teu sarcasmo
A língua que serpenteia
Extravasando os demônios
Sou pele, carne, sou desejo
Sinto a liberdade da sua mão
O tempo todo
Saudade, eu tenho saudade
Te pego pelo chão
Assim, sem trégua
A mão desce pele fresta
Abrindo caminho
Insiste e já goteja
Se ergue num lampejo
Expõem a grossura
Um calor que me queima
Me rendo a sua nudez
A esse corpo que tanto amo


dctorx

Um comentário:

Anônimo disse...

Deliciosamente poético :)

Beijokas!!

Bernadete