Fazer de nós, travessos
E sem juízo
Seu sorriso, teu sarcasmo
A língua que serpenteia
Extravasando os demônios
Sou pele, carne, sou desejo
Sinto a liberdade da sua mão
O tempo todo
Saudade, eu tenho saudade
Saudade, eu tenho saudade
Te pego pelo chão
Assim, sem trégua
A mão desce pele fresta
Abrindo caminho
Insiste e já goteja
Se ergue num lampejo
Expõem a grossura
Um calor que me queima
Me rendo a sua nudez
A esse corpo que tanto amo
dctorx
Um comentário:
Deliciosamente poético :)
Beijokas!!
Bernadete
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