4 de outubro de 2013

Coisa indisSolúvel





COISA INDISSOLÚVEL



Vértice camuflado e eu
Me vendo arrancando tudo
Com os dentes
Sem fazer alarde espumo
Pela boca
Sedento dessa tua agonia
Unge-se todo o meu ser
É fantástico a fome que me toma
Um aroma de morango
Que não me deixa desviar o foco
Fissura da carne
Um cheiro de maresia
Gozo, tesão, euforia
Na cama nua, vadia
Eis de ser ferozmente sedutor
Quero um gole
Até que se esgote e me acabe
Roçando pelos emaranhados
Dos seus pelos
Frio e quente, delírios estonteantes
Vertigem, AMOR
Coisa indissolúvel



DCTOR

Um comentário:

Anônimo disse...

Sensualidade à flor da pele...
Toques recheados de desejo oculto...
A explosão do prazer...
Muito gostoso
Adorei
Beijos

Bernadete.