16 de janeiro de 2014

cio vertente




CIO VERTENTE


Me amarias em silêncio?
O meu coração queima ainda
A noite esculpe seu corpo
Feito seda, lisa, sem pelos
Um navio deslizante sobre o mar
Os meus lábios frios na tua pele
Um suor cristalino, acenando-me
Cio vertente, que me consome
Todas as portas abertas
Clamo teu orgasmo tão bendito
Agradeço por seres minha
Agradeço pela lua, que brilha
A cada suspiro
Agradeço pelos cheiros que
Te envolvem
Me sufoco nos peitos, tao
Delicados
Sinto mais uma vez o céu
Tranborda como um lago
Num gozo alucinado
Riso, flor, flagrante
Eu ardo com você

dctor

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