27 de fevereiro de 2014

Entojada







Entojada

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Desaprendi a dividir

Vejo essa cara de entojada

Mas cheia de veneno

Um desassossego total

Aqui tem um bem que te quer

Cara de vilão, um poeta bandido

Arrumei um jeito de viver

Nesse mundo cheio de mistérios

Febre, suor , desejos..

Tudo se torna importante

É mal de amor que me intriga

Coração sai pela boca

Um arrepio constante desequilibra

Acabei de acreditar

Eu não posso viver sem você


Dctor x


6 de fevereiro de 2014

Voz







Voz





Vamos combinar


Dores velhas calarão nossa voz

Abaixe a luz da lâmpada um pouco...

Agora você é noite e eu sou poema

As palavras estão pelo meu corpo

Se eu te amo eu nunca lhe disse

Euforia dos encantos

Faço nua a minha leitura

Expresso meus sentimentos

Onde sua mão me desenha

E sua boca me consome

Está no meu ouvido

Aquela voz de querer-te inteira

Forte, nua e intensa

Me cobram a busca, 

Me atormentam os sentidos

E te farão submissa

Estamos na contra mão da sanidade

A palavra é sólida

E a poesia do meu corpo

É sem vergonha


Dctor