23 de setembro de 2013

a revelia






A REVELIA



Bradando o infinito você me consome 

Peca na minha carne e alaga minha boca
 
Irracionalidade, caos, febre 

Segue com essa tua boca  

E me inflama nessa brincadeira 

Eis me a revelia de seus desejos 

Sem hora para acabar 

Aqui no meu peito grita uma furia 

De ser Capaz , justo e dócil 

Te darei a noite meu amor, 

O pecado e a clemencia 

Consumindo o infinito desse teu corpo 

Onde o sal até me queima 

Minha nuca suada, 

Nessa felicidade que te destina 

Tenho fome de gente 

Tenho fome de amor

Dctor

Um comentário:

Anônimo disse...

Um grande desejo está contido em cada verso, em cada palavra a paixão aumenta, o amor ardente inflama.

Belíssimo,parabéns!
Mil Bjos
Bernadete